sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Mari


Mari

Fonte:https://www.paraibacriativa.com.br/artista/mari/



Mari é um município paraibano que fica a 68km da capital João Pessoa. Está localizado na Zona da Mata na microrregião de Sapé. O município recebeu seu nome da árvore conhecida popularmente como Marizeiro (Geoffroea spinosa Jacq.), planta outrora muito abundante na localidade. Antes de sua emancipação era conhecida como Araçá (Psidium cattleianum) vegetal muito encontrado naquele tempo.


História

Primórdio

Sua fundação data 1875, como Araçá, por ocasião da construção da malha ferroviária sob a ordem de Dom Pedro II que foi inaugurada no dia 7 de setembro de 1883. A ferrovia começa na cidade do Rio de Janeiro chegando até Natal no Rio Grande do Norte. Sua finalidade era escoar cana-de-açúcar, sobretudo, além de outras matérias-primas. Passou a fazer parte do município de Sapé em 28 de outubro de 1915 e em 2 de março de 1932 foi elevada ao status de vila. Só foi emancipada em 19 de setembro de 1958 no governo de Pedro Moreno Gondim conforme decreto de Lei n. 1862/1958.
Após sua emancipação sua economia melhorou em torno da agricultura do abacaxi, do inhame, do tabaco e de grãos. Atingiu atualmente a liderança estadual na produção da mandioca.


HISTÓRIA DA CIDADE

Antes da chegada dos Luna e Freire à Araçá, aí pela primeira metade do século passado, era uma região habitada pelo povo originário potiguara, que se espalhavam pelo Vale do Paraíba, inclusive em Mamanguape, onde, ainda hoje, permanecem os seus descendentes. Com o decorrer do tempo, os potiguaras foram cedendo terreno aos colonizadores, com eles trabalhando no aramento da terra, na agricultura incipiente e na monocultura de cana-de-açúcar.

A princípio o nome Araçá, originou-se devido a grande quantidade de frutos desta espécie, que existiam na região, o povoado nasceu com a construção da Estrada de Ferro. Em 1871, o bacharel Anísio Salatiel Carneiro da Cunha e o engenheiro André Rebouças, incorporaram uma companhia, a qual teria condições de construir uma estrada de ferro entre a capital da Província e a cidade de Alagoa grande, com ramificações até às emancipadas cidades de Guarabira e Ingá. Em 1873, foi responsável pela colonização do local, onde hoje se encontra edificada a cidade de Mari. Em 07 de setembro de 1873, há evidentemente um engano, o certo seria 1883, estando corretos o dia e o mês. Isto está provado, não só pela ata, como pelo fato de que a construção da estrada de ferro teve início em 09 de agosto de 1880, e que em 30 de abril de 1881, correu em fase experimental o primeiro trem. Conforme o Decreto de Sua Majestade Imperial, de nº 7.754, o qual determina em 07 de julho de 1880, onde estabelece que a linha teria uma extensão de 121 quilômetros.

Em 1883, possui o seu primeiro templo católico, uma pequena capela, que para devoção própria e de sua família, foi construída pelo Sr. José de Luna Freire, católico praticante e chefe da estação da Companhia Ferroviária, o qual, em 1901 construiu um templo um pouco maior, onde frequentavam já bastantes fiés. Foi benta no dia 10 de dezembro de 1901 pelo Revmº. Pe. Antônio Pereira de Castro, vigário na época de Gurinhém e Araçá.


Dois fatos históricos são bastante importantes: O massacre (tragédia, chacina) e A peste.



A tragédia de Mari

             A defesa da propriedade da terra e do poder político que dela emana, historicamente, no Brasil, foi feita na base das armas dos pistoleiros e jagunços, a serviço dos coronéis que, como os senhores feudais, usavam e abusavam da violência, com suas milícias. As milícias dos coronéis no Nordeste do Brasil, tornaram-se uma instituição, usadas, juntamente com a polícia e até o Exército, para combater quem lutava pela terra. Canudos foi um dos primeiros exemplos. Depois, na época da ditadura, as Ligas Camponesas foram combatidas da mesma maneira.

             No dia 15 de janeiro de 1963, deu-se o mais grave choque entre trabalhadores rurais, polícia e milícias armadas do latifúndio. Foi no município de Mari, distante 10 quilômetros de Sapé, onde pontificavam os conflitos entre camponeses e latifundiários, estes últimos cognominados “grupo da Várzea”, formados por usineiros e plantadores de cana da várzea do rio Paraíba.

            O jornalista Nelson Coelho foi testemunha ocular do episódio, e conta todos os detalhes no livro “A Tragédia de Mari”. O livro tem prefácio de Dom Antonio Fragoso. Uma frase do bispo: “Um povo vai sendo construído quando resgata a memória do seu passado”.

          Resumindo, os trabalhadores rurais estavam se organizando em seus sindicatos, e resolveram realizar mutirões para plantar milho e feijão, já que o inverno de 1963 prenunciava ser favorável.  Os camponeses visitavam as fazendas, convidando os companheiros para esses mutirões para o preparo das terras férteis. Isso incomodava os conservadores proprietários, preocupados com a união dos trabalhadores.

             O sindicalista Antonio Galdino da Silva, conhecido como Carioca, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Mari, ex-Liga Camponesa, recomendou aos seus liderados que convidassem os companheiros para um mutirão na fazenda Olho D’água, pertencente ao senhor Manoel de Paula Magalhães. O empresário Nezinho de Paula, filho de Manoel de Paula Magalhães, vereador à época e genro do prefeito Pedro Thomé de Arruda, de Mari, que na oportunidade administrava a fazenda, disse: “permitimos que os camponeses permanecessem na terra e semeassem milho e feijão, desde que não plantassem bem de raiz”.  Depois da tragédia essa ocupação foi legalizada através de cessão de usufruto.

              Pois os camponeses foram cercados na fazenda Santo Antonio por dois funcionários portando armas de grosso calibre. Após discussão violenta, os camponeses desarmaram o administrador Arlindo Nunes da Silva, tendo seu companheiro fugido. Do administrador foi tomado um revólver marca Smit & Wesson, calibre 45, novinho em folha, pertencente ao Exército Brasileiro. Os trabalhadores penduraram um chocalho no administrador e o libertaram. O chocalho era o símbolo do traidor, do cara que lutava contra as demandas dos camponeses, apesar de ser quase da mesma classe social.

            Esse incidente assanhou o vespeiro dos proprietários rurais da região, liderados pelo usineiro Agnaldo Veloso Borges, um homem famoso pela valentia e atos de brutalidade, sendo acusado da morte de um líder camponês, Pedro Teixeira. O industrial Renato Ribeiro Coutinho sabia da gravidade da situação criada, pois tratava-se de uma arma privativa do Exército e que estava em poder dos trabalhadores. Uma comitiva saiu da Usina São João para negociar com os camponeses na fazenda Olho D’água, em Mari. 

                Eis o diálogo entre Fernando Gouveia, gerente da Usina, e Galdino, líder dos camponeses:
 - Galdino, você tem a arma que foi tomada na fazenda de dona Anunciada?
 - Tenho, doutor Fernando.
 - Eu vim buscar a arma, ela pertence ao doutor Renato – retrucou Gouveia.
 - Pois não, doutor, aqui está a arma – respondeu Galdino, entregando o revólver.
Nesse instante, um tal Sargento Pinto, portando uma metralhadora, gritou para os homens da usina enchocalhar Galdino. Nisso deu-se a confusão, tiroteio e gritaria. Galdino foi o primeiro que tombou com uma bala no coração. O gerente da Usina levou uma enxadada na cabeça, morrendo instantaneamente. Ao término da briga, restaram oito pessoas mortas no local, duas outras morreram no hospital de Sapé, e o soldado José Tomaz da Silva, do destacamento de Mari, que chegou logo depois no local da tragédia, levou um tiro e também morreu.

            O governador do Estado era Pedro Gondim, que foi duramente criticado pelas forças reacionárias da Paraíba, as quais aproveitaram o incidente para botar lenha na fogueira do golpe militar que já se preparava na ocasião. Com efeito, um ano depois os militares tomam o poder no país, cassam os mandatos dos parlamentares tidos como esquerdistas, prendem os líderes dos trabalhadores, fecham as instituições, promovem todo tipo de perseguição e tortura contra presos políticos e fazem cair um véu negro na democracia do Brasil, que durou mais de vinte anos.

              Simbolicamente, na cidade de Mari, um homem chamado José Martins de Lima assume o sindicato dos trabalhadores rurais, servindo de “veludo entre dois cristais” naqueles atritos entre trabalhadores e proprietários rurais, sob os auspícios da nova ordem. Até hoje, mais de quarenta anos depois da tragédia e do golpe militar, Martins ainda se mantém como presidente do sindicato, patriarca de uma família que hoje empalma o poder político na cidade. De Galdino e seus companheiros, nunca mais ninguém falou.

Fábio Mozart
Enviado por Fábio Mozart em 22/05/2009
Código do texto: T1608134
O texto foi citado na íntegra.

MOZART, Fábio. A tragédia de Mari. Disponível em: http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/1608134. Acesso em: 26 dez. 2014.

C.f.: 

SANTOS, Maria Clyvia Martins.  A tragédia de Mari: resistência camponesa no município de Mari-PB em 1964. Disponível em: <https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/12779/1/Arquivototal.pdf>. Acesso em: 09 Abr. 2020.

SERAFIM, Scheyla Roberta Morais. O Movimento Camponês no Estado da Paraíba e o “Conflito” de Mari: Uma reflexão sobre o fato de 15 de janeiro de 1964. Disponível em: <http://www.cchla.ufpb.br/laborhis/wp-content/uploads/2019/09/SCHEYLA-ROBERTA-MORAIS-SERAFIM-1-6.pdf>. Acesso em: 10 Abr. 2020.




A Peste

A cidade de Mari foi assolada por uma doença de erupções cutâneas seguida de prurido, febre, fraqueza e fastio que dizimou boa parte da população. As fontes revelam se tratar da doença conhecida como Catapora. Desesperadas, as pessoas recorreram a sua fé fazendo uma promessa a São Sebastião, pois se o santo conseguisse dizimar aquela moléstia para sempre todo ano se faria uma festa: um novenário como forma de gratidão e memória. Assim se fez. A doença foi dissipada e os marienses realizam no mês de janeiro uma programação religiosa composta de novena, ofício, missas, procissões e outros atos litúrgicos. Além disso, acontece a festa profana desde as tradicionais quermece a festa de grande porte coma apresentação de bandas nacionalmente conhecidas. Por essa razão, atualmente, muitos supõem ser São Sebastião o padroeiro da cidade, quando na verdade é o Sagrado Coração de Jesus.




Nosso Brasão


Os símbolos são a representação dos componentes naturais e culturais do município. Assim, temos uma paisagem plana referenciando a planície situada na cidade, a capela significando a fé católica, o Umarizeiro, a árvore (no centro) cujo nome do fruto a cidade leva, a malha ferroviária, localizada no centro da cidade, o rio significando sua riqueza áquea, a cardealização ocorre à direita (oeste), à esquerda (leste), à frente (o norte) e ao fundo (o sul) o lema União e Trabalho escrito na faixa nas cores azul e branco, a finalização ladeada por galhos de Araçá (Psidium cattleianum) vermelho e amarelo. Esta é uma referência à sua outrora abundância.



O Araçazeiro (Psidium cattleianum) com seus frutos




Marizeiro



Nossa Bandeira


A bandeira porta ramos de Marizeiro guarnecendo a silhueta do município e o lema ao centro. As cores reafirmam a determinação de seu povo.




Nova Bandeira


Fonte: h
ttps://cmmari.pb.gov.br/camara-de-mari-aprova-novo-layout-da-bandeira-do-municipio/. Acesso em: 19 Set. 2022

Tabaco (Nicotiana tabacum)

Abacaxi


Cultura

Miro do Babau



Nas artes o maior nome de expressão é o do Sr. Ramiro Freire, conhecido como Miro do Babau. Seu Miro é mestre bonequeiro. .


 Saber mais sobre Mestre Miro acesse: http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/1774881.

O Sr. X é outra personalidade por que produz objetos a partir do trançado de cipó. Há uma rádio comunitária, 

A Araçá FM



Fonte:https://www.facebook.com/aracafm/ . Acesso em: 19 Set. 2022


SILVA, Maria de Lurdes Fernandes da. A Rádio Comunitária Araçá FM na cidade de Mari/PB. Disponível em: <dspace.bc.uepb.edu.br/jspui/bitstream/123456789/11379/1/PDF%20-%20Maria%20de%20Lurdes%20Fernandes%20da%20Silva.pdf>. Acesso em 21 Set. 2022.

Paulo Pipoco 
Artista cênico que promove a ilustração de diversos personagens que podem ser vistos em várias ocasiões diárias. Sempre de tom cômico. Atualmente é vereador da cidade.

Prof. Jocélio
Artista cênico que tinha um repertório de personagens inspirados em outros já conhecidos e jocosos.

Folclore mariense

O lobisomem Leó
Reza a lenda na cidade que havia um homem que se transformava-se em lobisomem. 

O Muçu 
Há um conto que narra a origem do muçu (Synbranchus marmoratus) surgindo de um fio da cauda do cavalo.



Atrações turísticas

São: 1. as construções, citem-se: O Coreto, A Estátua do Sagrado Coração de Jesus, A Ferrovia, O Cruzeiro, A Gruta de Nossa Senhora (todos localizados no centro e muito próximos), A Estátua do Frei Damião (na entrada da cidade via norte), As Praças (na verdade, são canteiros), O Cajueiro (um balneário próximo da cidade), O Lebrão (um balneário na entrada da cidade, situado às margens da rodovia ao leste); 


2. as festas: A festa de São Sebastião (no mês de Janeiro), Vaquejada, A festa da Cidade (Emancipação Política) em 19 de Setembro.


RELIGIÕES


As religiões existentes são: as afro-brasileiras e cristãs. As afro-brasileiras têm versões em Candomblés, Umbandas e Jurema. 

Umbanda e Jurema

São as tradições mais antigas juntas com o catolicismo. É possível inferir, pois, a região era do povo originário Potiguar, que teve suas terras invadidas pela colonização concretizada na via ferroviária, chegada dos imigrantes que estavam ligados à ferrovia. O catolicismo veio os Lunas Freires. Há duas informações da Umbanda na cidade. Uma fonte narra oralmente que as liturgias umbando-juremeiras tem sua origem na população de Acaú (hoje Caldas Brandão). A falecida Mariquinha narrava que quando jovem muitas pessoas desciam para Acaú, a fim de participar do culto. Outra fonte, ainda viva, Dona Júlia, diz que havia um culto nagô na região nordeste do município, hoje conhecida como Pé-de-ladeira - limite entre os municípios de Mari e Mulungu.

A Jurema é um culto indígena. Consiste resumidamente na veneração pela tradição indígena com respeito aos antepassados e os conhecimentos herbolários, sobretudo, na Jurema. Outrora denominado catimbó

A Umbanda de uma forma sucinta é a reunião de culto nagô ou bantu (Umbanda Omolocô), catolicismo, kardecismo, indígena e ancestralidade nacional vítimas de todo tipo de exploração. 

Um dos maiores nomes é o de Pai Tota. Tinha um Terreiro mais conhecido e preparou muitos religiosos dessa forma de culto.


Candomblés

Acerca dos candomblés tem-se as vertentes das três nações (etnias): 

Angola - são cultos ligados à etnia dos povos Kibundo, Umbudo dentre outros. Nessa nação se realiza culto a caboclos (entidades indígenas). 

  • Tata Raminho foi seu maior expoente. Conhecido como Raminho da Macumba. Foi iniciado no candomblé Angola na cidade do Rio de Janeiro.

Jeje - Os jejes são os descendentes dos povos Ajá, Ewê e Fon do antigo Reino do Daomé. São minorias, de hábitos fechado e simples. O culto se organiza em três famílias de divindades: Os Kavionos, Os Sakpatas e Os Dambirás.

Ketu/nagô, que são cultos ligados ao povo iorubá cuja língua é o iorubá. As divindades são: Exu, Ogun, Oxóssi, Ossãe, Omolu (Obaluayê uma versão mais jovem de Omulu), Oxumarê, Xangô, Yemanjá, Yansã, Oxum, Nanã, Yewá, Obá, Iroko, Oxalá (Oxaguiã uma versão mais jovem de Oxalá). O calendário de festas depende de cada casa, Terreiro;

Terreiro: Ilê Axé Oyá Funãn - Nação Ketu

Dirigente: Pai Ronaldo


Igreja Matriz do Sagrado Coração de Jesus

Fonte: <https://www.diocesedeguarabira.com.br/wp-content/uploads/2019/12/Mari.jpg>. 15 Abr. 2020.

Gruta de Nossa Senhora de Fátima


Estátua do Sagrado Coração de Jesus


A vertente evangélica

Uma das primeiras igrejas evangélicas a fazer parte da diversidade religiosa da cidade foi a Assembleia de Deus seguida pela Igreja Batista.

Rezadeiras ou Benzedeiras

São mulheres que rezam os ditos males, como: mau-olhado, sol na cabeça, espinhela caída, cobreiro dentre outros. Além de rezar doenças elas também rezam "coisas perdidas" para serem encontradas e "coisas roubadas" para serem devolvidas ou descobertas. Animais e coisa podem ser também rezadas por algumas benzedeiras. Mesmo este ofício sendo expressivo de maioria feminina, não obstante, há homens rezadores ou benzedeiros.

Fundação Casa de Saúde Santa Cecília

(Antigo Hospital de Mari)




Hino de Mari
Letra e
Música Autora: Maria Anunciada Dias
Criado em: 22/08/1989






                        I
      Minha terra hospitaleira                                  
      Tem um lindo céu de anil                                
      Campos vastos e verdejantes                                                        
      Sol e luar primaveris                                        
      É Mari, cidade amada                                      
      Que guardo no coração                                   
      És por Deus abençoada                                   
      Pedaço do meu Brasil                                      

      Oh! Mari terra adorada                                   
      Eu te tenho grande amor                                
      És cidade do trabalho                                      
      Terra do Agricultor                                           
                      
      O teu povo bravo e forte                                 
      Tem por ti veneração                                      
      Segue o lema da tua                                    
      bandeira                                                            
      União e Trabalho

     
                   II

Salva oh! Terra esperança
De heroísmo fé e luz

Salve oh! Dolo rico e fértil
Que fecunda e produz
Grande berço de bonança
Teu futuro é varonil
Eia! Avante altaneira
Orgulho do meu Brasil                                      

No teor da tua história
Vê-se a eternização
Dos heróis desbravadores
Honra e glória do teu chão   

O teu povo bravo e forte
Tem a glorificação
Segue o lema da tua
bandeira
União e Trabalho









Geografia



Consoante o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2014 sua população é  21.703 habitantes. Área territorial de 154.824 km²
(Cf. http://www.cidades.ibge.gov.br/xtras/perfil.php?lang=&codmun=250910).
O clima é tropical chuvoso com verão seco. O período chuvoso começa em fevereiro e termina em outubro. A precipitação média anual é de 1.634.2 mm[4] .














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