sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Função Social da Escola

       1. Introdução

       1.1. A escola enquato parte da sociedade

       Ao iniciarmos a discussão sobre a função social da escola, devemos antes de qualquer coisa ter claro que ela é uma instituição que compõe a sociedade, por conseguinte sofre influência do cenário nacional em seus aspectos sociais, políticos e econômicos. Desse modo, os fenômenos advindos com o progresso científico e tecnológico nos permitem um contato com uma infinidade de informações sobre variados temas que por seu turno concorrem com a cultura local. Essas transformações afetam a escola diretamente modificando seu dinamismo, uma vez que ela deverá atender às exigências das novas necessidade.

       2. Desenvolvimento  

       2.1 Função primordial da escola

       A escola é um lugar de aprendizado por excelêcia de ambas as partes. Contudo há objetivos que a ela são conferidos e esperados pela com unidade. Desse modo, espera-se da escola, de um modo geral, que torne o indivíduo emancipado e crítico a partir do des envolvimento das suas potencialidades físicas, cognitivas, afetivas (formação moral) e o prepare para o mercado de trabalho. Esse desenvolvimento e preparação devem ter em seu bojo a amálgama da instrução norteada por uma base pedagógica e pelas transformações em torno das necessidades vigentes. Logo, a escola sempre acompanha as modificações seja deliberada ou forçosamente. Conforme percebemos ao ler o que Cavalcanti os escreve:

       "As funções da escola não se circunscrevem somente no âmbito pedagógico, pelo contrário, as práticas dessa instância são influenciadas por condicionantes sócio-político-econômicos, que validam diferentes concepções do mundo, sociedade e homem. E, é com base essas demandas, que a escola organiza suas ações, ou seja, as metodologias, o currículo, o planejamento, os conteúdos, a concepção de avaliação" ( Flávia Cavalcanti, 2010, p. 23).

       Isso se torna evidenciado quando pegamos o plano político pedagógico de uma instituição de ensino, ou ao elaborá-lo, percebemos a preocupação com a entronização de conteúdos novos que estão ligados aos problemas do cotidiano. nesse horizonte, devemos compreender que tais condicionantes não podem ser entendidos como apenas uma força que  o briga a escola a seguir o que se dita, e sim entendê-los enquanto temas que podem ser pensados e compreendidos, ora como favoráveis, ora como inconsistentes no que respeita ao nível cultural. Tais temas tem um influxo vertical ou da maior parte da sociedade para a menor ou o contrário. Os exemplos que temos são respectivamente a inserção do computador - que é tomado como ponto determinante para qualificar a sociedade enquanto os que estão incluso e os que compõem a periferia no campo da informação -  e o xaxado - que é somente uma expressão folclórica, mesmo estando tão perto de nós. Portanto, isso nos faz lembrar que uma das finalidades atreladas à escola é a formação de seres críticos e participativos, conscientes de seu papel nas mudanças sociais para o exercício da cidadania.

domingo, 4 de setembro de 2011

A Lenda da Fonte Tambiá


Lenda da Fonte Tambiá

(João Pessoa - PB / Bairro Tambiá)

       Reza a lenda que Aipré era uma linda índia virgem da tribo dos Potiguaras e que teria se apaixonado por um lindo índio guerreiro da tribo rival, os Cariris. O amor entre eles surgiu no tempo em que Tambiá teria sido preso pelos potiguaras. Tambiá foi ferido em batalha e fraco tornou-se prisioneiro, mesmo assim recebeu as honras dos vencedores. Segundo a tradição indígena foi-lhe concedida Aipré,  filha do cacique, como "esposa de morte" e após o casamento Tambiá foi executado. Assim, Aipré muito triste fugiu para o seio da floresta e lá chorou durante cinquenta luas. Sua dor foi tanta que de suas lágrimas brotou uma fonte de águas claras e límpidas que ficou conhecida como Fonte Tambiá, hoje na cidade de João Pessoa simplesmente, A Bica.

Referência

Parque Arruda Câmara - João pessoa - PB


Sobre a etimologia da palavra Folclore

       
       A palavra Folclore tem sua origem no ano de 1846 quando foi criada pelo arqueólogo inglês, William John Thoms, para designar o conjunto de obras artísticas elaboradas a partir da vida cotidiano de um povo e por ele mesmo. Etmologicamente a palavra se originou de duas outras palavras saxônicas: folk, que significa povo e lore, que significa saber; este entendido como sistema cultural que faz parte da identidade e da memória de um povo e que é passado tradicionalmente de geração em geração. Falando rapidamente, a língua saxã está para o inglês assim como a língua latina para o português, isto é, ela é a mãe da atual língua inglesa (e de tantas outras como alemão, por exemplo). Desse modo, folclore diz respeito a tudo que faz parte de uma cultura memorável e que é oportunamente transmitido por meio das artes (literatura, dança, música, teatro, pinturas, esculturas, etc.). Ressaltamos ainda que as artes estão sempre perpassando diferentes momentos do agir. Assim, ela está presente em todas as celebrações: ritos de passagem, ritos religiosos, etc. O estudo do folclore é muito importante para se conhecer o sistema cultural de um povo – seu meio econômico (relação de sustento, modo de produção e forma de comerciar), sistema de crença (mitos, superstições, divindades, etc.), organização social e o modo como o conhecimento é ensinado às novas gerações.   






 DEFINITIONS.NET. Lore. Dispoível em: <http://www.definitions.net/definition/lore>. Acesso em 04 set. 2011.

 DICTIOARY.NET. Lore. Dispoível em: <http://definitions.dictionary.net/lore>. Acesso em 04 set. 2011.

WIKIPEDIA. Folk. Dispoível em:<http://en.wikipedia.org/wiki/Folk>. Acesso em 04 set. 2011.